Hoje é dia de lembrar de uma luta por uma sociedade com democracia plena e respeito às leis.
Apropriado ao nosso momento inclusive.
O feriado de hoje é uma homenagem à Revolução Constitucionalista de 1932 que foi uma reação aos rumos tomados no cenário político nacional sob o comando de Getúlio Vargas.
Na época, alegando dar fim à hegemonia das oligarquias, foi extinto o Congresso Nacional e no lugar das antigas personalidades políticas, delegados e interventores foram nomeados com o aval do presidente da República.
O movimento defendia o estabelecimento de uma democracia plena, onde o respeito às leis pudessem intermediar um jogo político já muito desgastado.
Antes de pegar em armas, representantes políticos de São Paulo pressionaram para que o governo Vargas convocasse uma Constituinte e a ampliação da autonomia política dos Estados.
Não deu tempo de nada disso acontecer.
Em maio de 1932, um grupo de jovens estudantes tentou invadir a sede de um jornal favorável ao regime. Durante o conflito, os estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo foram assassinados por um grupo de tenentistas.
No dia 9 de julho de 1932, o conflito armado tomou seus primeiros passos sob a liderança dos generais Euclides de Figueiredo, Isidoro Dias Lopes e Bertoldo Klinger. O plano dos revolucionários era empreender um rápido ataque à sede do governo federal, forçando Getúlio Vargas a deixar o cargo ou negociar com os revoltosos.
O apoio se mostrou insuficiente e a superioridade das tropas governamentais forçou a rendição dos revolucionários no mês de outubro.
Sim, a batalha foi sufocada mas o ideal permanece em muitos de nós.