A internet nos traz facilidades desde sua criação mas, é inegável o seu papel na atração de vítimas do tráfico de pessoas.
A maior parte das vítimas são homens e mulheres, travestis e transgêneros, crianças e adolescentes vulneráveis devido a diversos fatores, como condições socioeconômicas, conflitos familiares e violência doméstica justamente por esse crime se caracterizar pela exploração da vulnerabilidade humana extraindo dela os seus lucros.
Com o avanço da tecnologia e o anonimato das redes, cada vez mais aliciadores usam a internet para identificar e recrutar vítimas para o tráfico humano.
São criadas falsas agências de modelos e de empregos, utilizam negócios reais como fachada para atrair indivíduos para exploração sexual e pessoas em situação de vulnerabilidade para condições análogas a escravidão, seja em trabalho ou a condição de servidão.
A internet potencializa as vulnerabilidade e assim a pessoa entra no radar destes aliciadores ou dos próprios traficantes.
Perfis “fakes” em redes sociais como o Facebook e Twitter são criados para se aproximar e conquistar a confiança das vítimas. A intenção é que elas confiem naquele intermediário e não suspeitem das reais intenções.